segunda-feira, 26 de maio de 2014

O Pão e a Palavra

Estudando sobre as funções da igreja, entendemos que a raiz que produz a base para uma igreja saudável está no equilíbrio entre a adoração, edificação e evangelização. Essa é a estrutura que a igreja precisa para ser relevante e fazer a diferença na terra.
Não há grau de importância entre essas três funções, elas estão interligadas; a adoração produz o desejo de edificação, pois quanto mais nos aproximamos de Deus, mais Ele produz em nós o desejo de o conhecermos, e quanto mais o conhecemos, maior o nosso desejo de anunciá-lo. Este é o papel da igreja, ser luz, ser candeia que ilumina as trevas; por isso a igreja ainda habita entre os homens.
A edificação do corpo capacita o cristão para o cumprimento da sua missão, pois no estudo da palavra, ele começa a ser moldado segundo a vontade do Pai, e sua mente se renova, trazendo uma nova visão, um novo pensamento, uma nova perspectiva de vida, que se revela em suas atitudes, que são expressas em suas ações. No conhecimento da vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita, o cristão entende a sua responsabilidade para com o próximo, enxergando o outro como uma extensão sua, como membro do corpo, como imagem e semelhança de Deus.
Por isso, creio que o cristão maduro, edificado na Palavra, sente-se responsável pela restauração do próximo, pelo bem estar do próximo, pelo crescimento e desenvolvimento do próximo; não apenas fornecendo o peixe, mas todas as ferramentas necessárias para que ele aprenda a pescar. Portanto, toda a ação social que a igreja ou o cristão se propõe a fazer, tem que estar primeiramente capacitado para fazê-la, e a capacitação se dá pela edificação do corpo, pois o cristão é representante do Reino de Deus, Reino que não consiste em comida ou bebida, mas nas coisas celestiais. O próprio Jesus afirmou que "não só" de pão viverá o homem, mas de toda a "Palavra". Portanto, quem leva o pão, tem que levar consigo a Palavra, e aquele que é edificado na Palavra se sente constrangido a repartir o pão.

Por Ana L. Estrela /ultimato

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